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Alfarrabista: O que compra e vende alfarrábios (livro antigo ou velho).Coleccionador de livros antigos (in "Dicionário técnico de termos alfarrabísticos", Paulo G. Ferreira)

Os coleccionadores de livros antigos ou alfarrábios, não existem em grande número, passe a moda do coleccionismo ou a actual compra para investimentos que se supõem seguros. O capital tem destas coisas.

A disputa e a cobiça em leilões que quase todos os meses acontecem é caricatural. Compra-se nessas ocasiões, bem mais caro uma obra esgotada há muito ou de merecida estimação, mesmo entre bibliófilos mais eruditos, que nas livrarias da especialidade ou via catálogo.

A ordem é comprar a todo o preço para consolo futuro. Bem longe vão os tempos do velho e dedicado bibliófilo, orgulhoso da preciosidade que encontrou algures nas poeirentas prateleiras de um qualquer vendedor de "papel velho", e que rapidamente fechava a sete chaves, não fosse o diabo tece-las.

Que o diga os frequentadores das antigas livrarias Pereira da Silva, Caldas Cordeiro, Coelho, Moraes, Armando Tavares, José e Manuel dos Santos. Há histórias exemplares desses tempos, mas ficamos a aguardar que obra à altura seja publicada, para que a memória não seja atraiçoada. Está ainda longe, a publicação de livros como o Leilão Ameal de Matos Sequeira, que são uma verdadeira delícia.

Não espanta pois que os actuais alfarrabistas, agora denominados antiquários, sejam, por vezes, de difícil trato e boas maneiras. Curiosamente têm vindo a perder essa pose austera e "caturra", com que dantes mimoseavam os jovens incautos que se atreviam a cair na sua loja.

Há experiências exemplares neste campo, com alguns dos nossos mais conhecidos livreiros. Hoje, porém, os tempos são de alguma dificuldade e qualquer novo cliente pode ser um futuro potencial investidor. Daí que os nossos dedicados alfarrabistas não procedam como antes, nem se encontrem na douta ignorância, como era hábito de antanho.

É vê-los, agora, discorrer com volúpia em torno das raridades que possuem, com a felicidade estampada no rosto e o olhar de paixão incontrolada, para espanto de aprendizes de bibliófilos, que desde logo agradecem, fascinados. Alguns, bem poucos, são de uma verdadeira erudição como Almarjão, Tavares de Carvalho, Manuel Ferreira, Campos Trindade ou João Pires, entre muitos. Outros, juntam o saber dos tempos com uma inexcedível simpatia, bom gosto e profissionalismo.

Com a chegada de um grupo novo de alfarrabistas à praça, quase tudo se modificou. Agora, os nossos "vendedores de papéis" estão cada vez mais interessantes, estimados e valiosos de informação, curiosidades bibliófilas para com os "coleccionadores de lombadas" ou raridades", ou simples clientes. Alguns - os da velha guarda - são brilhantes contadores de histórias, capaz de nos fascinar pelas minuciosas descrições de situações e acontecimentos, que ao longo dos seus anos de trabalho depararam. Outros continuam, como sempre, simples caturros.

Mas desses não nos ocupamos aqui. Para o "amante do livro" deixemos algumas referências bibliográficas de obras e trabalhos escritos em torno da história do livro e dos seus interpretes:

Fonte:
(Bibliomania)

Gibiteria é um neologismo utilizado para designar um tipo de estabelecimento comercial onde vende, compra ou troca revistas em quadrinhos (ou gibi).

Sejam novos ou usados. Nas cidades, por vezes gibis em quadrinhos usados (antigos ou não) são vendidos em sêbos, feiras, barracas, etc. É relativamente recente o uso do vocábulo.

Esse tipo de loja começou a surgir com o crescimento do mercado de gibis no Brasil. Por vezes, é utilizado expressões do inglês como "comic shop" ou "comic store". Êsses são muitos usados por fãs, aficionados, quadrinistas, etc.

Já o termo gibiteca ou bedeteca (em Portugal) seria uma espécie de biblioteca só que para gibis, hqs. Ou seja uma coleção de gibis (de preferência com um acervo significativo e variado) para serem lidos e apreciados.

Fonte
(Wikipédia)

A livraria é um tipo de estabelecimento comercial onde se vende livros principalmente. As livrarias podem diferir em tamanho, de um comércio local oferecendo centenas de títulos, às grandes cadeias que oferecem mais de 200.000 títulos. As livrarias online podem oferecer, em alguns casos, ainda mais títulos.